quinta-feira, 9 de outubro de 2008

LISTA DE PREMIAÇÕES

HOMENS DE LUA





PRÊMIO ATS – ASSOCIAÇÃO TEATRAL DE SOROCABA/SP 2007


- Melhor Espetáculo
- Melhor Direção (Fernando Lomardo)
- Melhor Ator (Bruno d’Oliveira)
- Melhor Sonoplastia (Maurício Toco)
- Melhor Iluminação (Joyce Caus)




3º. FESTIVAL LIVRE DE TEATRO DE SOROCABA/SP 2007 (www.atssorocaba.com.br):

- Melhor Espetáculo
- Melhor Ator (Moisés Ameno)
- Melhor Texto original (Eliézer Filho)
- Melhor Trilha sonora (Maurício Toco)
- Melhores Efeitos Sonoros (Joyce Caus)
- Melhor Cena (“Transformação”)
- Melhor Iluminação (Joyce Caus)


VII FEJASA – FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO JAIME SANCHES,
BOTUCATU/SP, 2007 (teatromunicipal@botucatu.sp.gov.br):

- Melhor Espetáculo
- Melhor Direção (Fernando Lomardo)
- Melhor Ator (Moisés Ameno)
- Melhor Trilha sonora (Maurício Toco)
- Melhor Texto original (Eliézer Filho)


Indicação: Melhor Ator (Bruno d’Oliveira)





EDGAR ALLAN POE



ASSOCIAÇÃO SOROCABANA DE EVENTOS CULTURAIS (ASSEC), 1994:

- Destaque do Ano em Teatro

2 º. FESTIVAL NACIONAL DE MONÓLOGOS, PIEDADE/SP, 1994:

- Melhor Espetáculo
- Melhor Direção (Fernando Lomardo)
- Melhor Ator (Fernando Lomardo)

2º. FESTIVAL NACIONAL DE MONÓLOGOS DE MOGI DAS CRUZES, 2007

- Melhor Espetáculo

VIII FEJASA – FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO JAIME SANCHES,
BOTUCATU/SP, 2008

- 3º. Melhor Espetáculo
- Melhor Espetáculo pelo Júri Popular

Indicações: Melhor Ator (Fernando Lomardo)
Melhor Direção (Fernando Lomardo)
Melhor Sonoplastia (Isadora Lomardo)




O FANTASMA DO JARDIM ABANDONADO







5º. FESTIVAL NACIONAL DE MONÓLOGOS, PIEDADE/SP, 1997:

- Melhor Espetáculo
- Melhor Ator (Fernando Lomardo)






O VERDADEIRO CRISTÃO

6º. FESTIVAL NACIONAL DE MONÓLOGOS, PIEDADE/SP, 1998:

- Melhor Espetáculo



O AUTO DOS SANTOS ATORES

9º. FESTIVAL NACIONAL DE MONÓLOGOS, PIEDADE/SP, 2001:

- 3º. Melhor Espetáculo
- Melhor Ator (Fernando Lomardo)




QORPO SANTO, A POSIBILIDADE DA FALSIFIQASÃO





PRÊMIO ATS – ASSOCIAÇÃO TEATRAL DE SOROCABA/SP 2005 (http://www.atssorocaba.com.br/):

- Melhor Direção (Fernando Lomardo)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

MAIS DUAS PREMIAÇÕES PARA "EDGAR ALLAN POE"


O monólogo Edgar Allan Poe, da companhia Quatro Asas, conquistou duas premiações no 8º. Festival Nacional Jaime Sanches, em Botucatu/SP: 3º. Melhor Espetáculo pelo júri técnico (além das indicações para Direção, Ator e Sonoplastia) e Melhor Espetáculo pelo Júri Popular. Esta última premiação é particularmente relevante, por uma certa resistência do público ao formato de monólogos e pela presença de comédias (frequentemente mais aceitas pelo público) no festival.



Com estas duas conquistas no FEJASA, o espetáculo chega à marca de sete premiações.

Abaixo, mais dois momentos da apresentação no Teatro Cristiano Dinucci.










segunda-feira, 8 de setembro de 2008

QUEM FOI EDGAR ALLAN POE?



EDGAR ALLAN POE nasceu em Boston, no estado norte-americano de Virginia, em 19 de janeiro de 1809. Seus pais eram David e Elisabeth Poe, atores de pequenas companhias teatrais. Aos dois anos Edgar fica órfão, e é entregue à família dos comerciantes escoceces John e Frances Allan, advindo daí seu segundo nome.
Depois de uma vida atribulada por problemas pessoais e profissionais, rejeitado pelo inflexível pai adotivo, amado pelas mães (a natural e a adotiva) precocemente falecidas, explorado por editores oportunistas, perseguido por escritores medíocres porém socialmente influentes (Poe era um crítico implacável), atravessado por paixões confusas e intempestivas, Poe vem a falecer em 01 de outubro de 1849, em Baltimore, de causa-mortis ainda hoje controversa.
Poeta, contista, crítico literário, jornalista, livre-pensador, é um verdadeiro precursor do pensamento e da literatura dos séculos XX e XXI, sendo considerado o inventor do conto policial (através do personagem racionalista Auguste Dupin, precursor de Sherlock Holmes, Hercule Poirot e dos demais detetives da literatura) e, de uma maneira geral, da moderna estrutura de prosa curta. Deu novo fôlego à ficção-científica e ao terror (já anteriormente explorados por Mary Shelley e E.T.A. Hoffman), fixando suas bases e seus principais recursos. Entre seus contos de dedução, destacam-se Os assassinatos na rua Morgue, O mistério de Marie Roget e O escaravelho de ouro. Na área do terror e do fantástico, O barril de amontillado, O coração delator, Berenice, O gato preto, William Wilson, para citar apenas alguns poucos.
Poe é igualmente considerado o mais cirúrgico investigador das técnicas de criação literária. Ensaios como A filosofia da composição e O princípio poético esmiuçam passo a passo os meandros racionais de sua criação, e, a despeito de serem considerados exagerados por alguns, serviram de modelo a criadores tão diversos quanto Charles Baudelaire, Machado de Assis, Fiodor Dostoievski e Fernando Pessoa.
Sua poesia é considerada de impacto inigualável. Sua força sugestiva atingiu tanto os românticos quanto os simbolistas, influenciando, além dos já citados, também a Paul Valéry, Stephane Mallarmé, Augusto dos Anjos, Álvares de Azevedo, Jorge Luís Borges e muitos outros. Seu poema O corvo, publicado em 1845, é um dos mais traduzidos em todo o mundo, em todos os tempos.
A extensa influência de Poe, em todos os ramos da literatura, chega a fronteiras por vezes surpreendentes. Até mesmo na formação literária de um autor único como Guimarães Rosa – cujo primeiro conto, O mistério de Highmore Hall, de 1929, guarda visíveis relações com o célebre A queda da casa de Usher, de Poe. Os três contos imediatamente posteriores de Rosa seguirão esta linha do fantástico, prefigurada por Poe.
O pensamento especulativo de Poe atingiu, no fim de sua vida, dimensões verdadeiramente filosóficas. Seu último trabalho, Eureka, diferentemente nomeado pelo autor como Cosmogonia, Poema e Livro de Verdades, tem sido recentemente considerado (depois de chegar a ser ridicularizado em outras épocas) como uma quase inexplicável profecia sobre elementos da moderna física quântica.

Sou um poeta – se é que o culto intenso
a toda beleza pode me fazer um”.

MÚSICA BRASILEIRA EM IPANEMA


ISABELLA REINERT E GASPAR PAZ continuam em cena com Noel Rosa, Ismael Silva, Nei Lisboa, Zeca Baleiro, Chico Buarque e muito mais. Confiram em no ARTELÚRICA, em Ipanema, rua Vinicius de Morais, 101-B. É nesta quinta, 11 de setembro, às nove e meia da noite!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

EDGAR ALLAN POE


por Fernando Antonio Lomardo

EDGAR ALLAN POE é um espetáculo que transfere para o palco o impacto violento e condensado do genial autor norte-americano. Verdadeiro precursor do pensamento dos séculos XX e XXI, criador do gênero policial, precursor da ficção-científica, investigador acurado da psicologia, Poe deixou uma obra que reúne ficção, poesia, crítica, ensaios, filosofia e correspondência. Tinha também perfeita noção, já na primeira metade do século XIX, do princípio que o contista (e boxeador amador) Júlio Cortazar iria enunciar mais de cem anos depois: “Se o romance pode se dar ao luxo de vencer o leitor por pontos, o conto tem que fazê-lo necessariamente por nocaute”.

Portanto, a adaptação vai buscar a teatralidade sem alterar a trajetória original dos contos, intercalando-os com outras modalidades de texto que expressam a síntese do pensamento de Poe. Na interpretação, o uso do exercício de transição permite que um único ator circule por todas as personagens, sem troca de figurinos ou apoio de maquiagem.

O espetáculo é dividido em quatro blocos:

1 – O coração humano: trechos de cartas e ensaios revelam o desafio e o
desespero de conhecer a si mesmo.

2 – O coração delator: um assassinato sem causa aparente, e a culpa de um
homem levando-o à alucinação.

3 – O demônio da perversidade: a natureza perversa do homem é comentada
com o sarcasmo típico de Poe.

4 – O barril de amontillado: a pavorosa história de uma vingança fria e
implacável.



Adaptação, direção e atuação: FERNANDO LOMARDO

Iluminação e operação de luz: BRUNO d’OLIVEIRA

Sonoplastia e operação de som: ISADORA LOMARDO

HOMENS DE LUA


Dois homens se encontram na mata fechada. Não se conhecem e não vêem motivos para serem gentis. O diálogo, a princípio desconfiado, torna-se mais franco em função do fumo de rolo e do café sem coador. As histórias se sucedem e se intercalam, formando um painel intrigante e misterioso. Uma energia sobrenatural atravessa a escuridão. Alguma revelação se dará nesta noite.

A lua é cheia, e a sorte derradeira pode ser só tua. O homem sempre destrói aquilo que lhe é mais querido.

Hoje é sexta-feira 13.

Escrito por Eliézer Filho em 1989, Homens de lua é o perfeito exemplo de uma dramaturgia alimentada pela riqueza do folclore brasileiro. Desenvolvido com uma estrutura que mescla a contação de histórias com o inquérito policial, o texto se desenrola em crescente tensão até a surpreendente revelação final.
A montagem da companhia Quatro Asas visa privilegiar a conjunção entre o real e o fantástico, admitindo a existência concreta de seres imaginários. Luzes indiretas, contrapontos musicais e pássaros noturnos comporão o ambiente solene dessa realidade ao mesmo tempo trágica e poética.

texto de ELIÉZER FILHO

com BRUNO DE OLIVEIRA e MOISÉS AMENO

uma produção Quatro Asas

Iluminação e sonoplastia: JOYCE CAUS
Música original: MAURÍCIO TOCO

Encenação: FERNANDO LOMARDO

quinta-feira, 24 de julho de 2008

HISTÓRIA DA LOGO

A logomarca da Quatro Asas surgiu acidentalmente. No processo de montagem do monólogo Edgar Allan Poe, em 1994, o diretor Fernando Lomardo procurava uma imagem que simbolizasse a temática sinistra do espetáculo. Indeciso entre a silhueta do morcego (comumente associada à noite e ao mistério) e a do corvo (que remete ao célebre poema de Poe), preparou um desenho de cada imagem e deixou-os dentro de uma pasta. No dia seguinte, ao abri-la, os dois desenhos superpostos, feitos em papel de seda, formavam uma imagem entrelaçada. Este acaso gerou não apenas a logomarca do espetáculo, mas o próprio nome da Companhia.